Arquivo para junho, 2009

História de vanguarda da imagem

Posted in Uncategorized on junho 30, 2009 by karolnews
Para comemorar os 70 anos do Foto Cine Clube Bandeirante, fundado em São Paulo em 1939 e que reuniu entre seus participantes nomes de peso como German Lorca, Thomaz Farkas, Eduardo Salvatore, Geraldo de Barros e José Yalenti, o Centro Cultural São Paulo apresenta exposição com 124 imagens feitas por 48 fotógrafos para marcar a data redonda e perpassar a história do grupo ou instituição. O começo do Foto Cine Clube Bandeirante refere-se ao que se pode identificar como uma das bases da fotografia moderna brasileira já que era formado por uma rede de fotógrafos/artistas donos de um espírito de ousadia e experimentação em torno da criação da imagem em preto e branco. “Eles saíram à procura de novas formas, novas linguagens, novas fronteiras, o assunto era a própria fotografia como linguagem, o que para a época não era pouca coisa”, diz Iatã Cannabrava, que assina a curadoria da mostra com Monica Caldiron.

A exposição Foto Cine Clube Bandeirante – 70 Anos, no piso Flávio de Carvalho do CCSP, não é estritamente de ordem cronológica, mas segue o caminho das experimentações do grupo desde a década de 1940. “Começamos com o pictorialismo dos anos 40 e terminamos com a cor dos anos 70, 80 (acompanhada do declínio do Clube), mas o miolo desse período todo foi tratado pela curadoria com um olhar sobre a forma e não o tempo, por um viés mais poético que qualquer outro discurso”, diz Cannabrava.

O pictorialismo refere-se à criação da fotografia ainda com os pés nas questões da pintura do século 19, mas, indo adiante, as experimentações dos fotógrafos se tornaram “inserções numa brincadeira surrealista” e “muitos estudos sobre a forma, linhas, num momento de riqueza de nossa arquitetura, o que denotava uma sintonia com o momento de ebulição intelectual do País”, exemplifica o curador sobre algumas das raízes temáticas que se tornaram emblemáticas das obras daqueles criadores num período importante, das décadas de 1940 e 50 – o tal momento moderno ou caracterizado como Escola Paulista. Era tanta experimentação que o carioca José Oiticica Filho se filiou ao Clube Bandeirante “por acreditar que ele era a vanguarda”.

Um enquadramento diferente e ousado para retratar fachadas de prédios ou destacar elementos arquitetônicos – como na série Apartamentos, de Lorca e Farkas, obras de Chico Albuquerque, as contraluzes de Yalenti – é parte de uma linguagem referencial do momento áureo do Foto Cine Clube Bandeirante. Mas a mostra também exibe trabalhos de fotógrafos menos conhecidos, revelando um pouco de frescor, como os de Marcel Giró, Gertrudes Altschul (com obras de temática sobre flores e vasos de 1952), Roberto Yoshida e Ivo Ferreira da Silva. “Na verdade, eles se confundem no conjunto”, defende Iatã Cannabrava.

Serviço

Foto Cine Clube Bandeirante. CCSP. Rua Vergueiro, 1.000, Tel. 3397-4002. 10 h/ 20 h (sáb. e dom. até 18 h; fecha 2.ª). Grátis. Até 30/8

 
Fonte: Estadão

Flip 2009, um encontro cultural múltiplo em Parati

Posted in Uncategorized on junho 30, 2009 by karolnews

7ª Festa Literária contempla literatura, ciência, música erudita e histórias em quadrinhos.

Considerado por Mário de Andrade o São João Batista do modernismo brasileiro, o poeta pernambucano Manuel Bandeira (1886-1968) é o homenageado da 7ª Festa Literária Internacional de Paraty.

 

Realizada entre 1º e 5 de julho, com o custo de mais de R$ 5,9 milhões, captados por meio de leis de renúncia fiscal, a Flip prevê 19 mesas em que 34 autores vão debater temas variados, de ciência e poesia a história em quadrinhos e música erudita. O público estimado, segundo Mauro Munhoz, diretor-geral da Flip, é entre 20 mil e 30 mil pessoas.

 

A conferência de abertura, às 19 h do dia 1º, é comandada por Davi Arrigucci Jr., autor de ensaios fundamentais sobre Bandeira, reunidos em Humildade, Paixão e Morte (Companhia das Letras) e O Cacto e As Ruínas (Editora 34). Sua fala se concentrará nas ideias desenvolvidas nessas obras críticas, nas quais mostra como Bandeira foi capaz de extrair o sublime do prosaico, usando palavras simples, de transformar a morte em material poético e de relacionar a poesia com outras artes como a música e a pintura.

 

Vinicius de Moraes, João Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Jorge Amado, Nelson Rodrigues e Machado de Assis foram os homenageados nas edições anteriores.

 

Mais duas mesas estão voltadas para o autor dos poemas Vou-me Embora pra Pasárgada e Pneumotórax. Em Evocação de um Poeta, às 10h do dia 3, Angélica Freitas, Eucanaã Ferraz e Heitor Ferraz tratam da atualidade da obra bandeiriana. Às 16h15h do dia 5, em Antologia Pessoal, Edson Nery da Fonseca e Zuenir Ventura fazem uma exposição baseada em “memórias afetivas” sobre o escritor pernambucano. Nery da Fonseca, amigo de Bandeira, com quem trocou correspondência, lembra sua convivência com ele em Pernambuco e no Rio. Zuenir foi aluno de Bandeira no Colégio D. Pedro II, no Rio.

 

Em 2009 se comemoram os 200 anos de nascimento de Charles Darwin e os 150 anos do seu livro mais influente, A Origem das Espécies. O biólogo inglês Richard Dawkins foi convidado a falar de evolucionismo e ateísmo às 19h do dia 2. Ele é autor, entre outros, de O Gene Egoísta e Deus, Um Delírio, ambos da Companhia das Letras.

 

Uma das mesas mais procuradas deve ser a que Chico Buarque, autor de Leite Derramado (Companhia das Letras), divide (às 19h do dia 3) com Milton Hatoum, autor de A Cidade Ilhada (Companhia das Letras). Os dois, que empregam memórias pessoais no processo ficcional, vão debater, entre outras coisas, os dilemas brasileiros.

 

Outro dos destaques é a presença do português António Lobo Antunes, autor de Os Cus de Judas e Eu Hei-de Amar Uma Pedra, ambos da Alfaguara. Avesso a entrevistas e viagens – ele não visitava o País desde o começo dos anos 1980 -, Lobo Antunes havia anunciado que em breve pararia de escrever. Mas, antes que isso ocorra, ele falará com o público, às 19 h do dia 4, sobre sua vida e obra.

 

Na mesa Fama e Anonimato, o jornalista norte-americano Gay Talese conversa com o brasileiro Mario Sergio Conti sobre o futuro da profissão. Talese é um dos expoentes do novo jornalismo e autor de reportagens antológicas, como Frank Sinatra Está Resfriado. Vida de Escritor (Companhia das Letras) é sua última obra lançada no Brasil.

 

Outro norte-americano que marca presença é Alex Ross. Crítico musical da New Yorker, Ross é autor de O Resto É Ruído (Companhia das Letras), que se transformou em uma das obras fundamentais para entender a música erudita no século 20. Ele fala ao público às 10h do dia 4.

 

O historiador inglês Simon Schama conversa, às 14h30 do dia 5, com a antropóloga Lilia Moritz Schwarcz sobre os EUA a partir de temas como guerra, religião, economia e imigração. Autor de O Futuro da América (Companhia das Letras), em sua abordagem Schama reflete, entre outras coisas, sobre personagens e momentos essenciais da história dos Estados Unidos.

 

Ao lado dos EUA, o país que ganha destaque é a China. Em Pequim em Coma (sem tradução), Ma Jian toca em assunto delicado: o massacre da Praça da Paz Celestial, ocorrido há quase 20 anos. E a jornalista Xinran apresenta, em Testemunhas da China (sem tradução), depoimentos dos sobreviventes da Revolução Cultural (1966-1976), que matou milhares de chineses. Ambos falam às 17 h do dia 2.

 

Uma das novidades desta edição é a mesa Novos Traços, dedicada às histórias em quadrinhos. Prevista para as 10 h do dia 2, ela conta com a participação de Rafael Coutinho, Fábio Moon, Gabriel Bá e Rafael Grampá, quadrinistas premiados que mantêm relações com a literatura.

 

O amor e a dor do rompimento são o tema de dois debates – Separações (às 11h45 do dia 2) e Entre Quatro Paredes (às 11h45 do dia 4). No primeiro, o escritor Rodrigo Lacerda e o cineasta Domingos Oliveira discutem os relacionamentos em crise.

 

No segundo, a artista plástica Sophie Calle fala da Prenez Soin de Vous, exposição francesa na Bienal de Veneza (2007) sobre a reação de 107 mulheres à carta em que seu companheiro, Grégoire Bouillier, rompeu o namoro. O detalhe é que Bouillier, autor do livro L’Invité Mystère, estará lá. É a primeira vez que aparecem juntos depois da separação e aproveitam o ensejo para discutir os complicados limites entre público e privado, entre experiência pessoal e ficcional.

 

A irlandesa Anne Enright, o mexicano Mario Bellatin, a francesa Catherine Millet e o franco-afegão Atiq Rahimi são os outros destaques. Para mais informações acesse o site do evento.

 

Fonte: Estadão

Artistas engatam temporadas de shows em São Paulo

Posted in Uncategorized on junho 29, 2009 by karolnews

Toda semana, cantores e bandas têm lugar cativo em palcos paulistanos. Veja quais temporadas estão em cartaz e saiba as que estão para terminar.

Azdi
Formado em 2005, o grupo brasileiro recria e toca canções de origem judaica do Leste Europeu e da Espanha. Música cigana, temas ligados a religiões e instrumentos típicos marcam a performance.
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Bando Afromacarrônico
O grupo, liderado pelo vocalista Kiko Dinucci, foi descoberto nas noites de sexta-feira da casa, dedicadas aos novos artistas, e agora faz temporada apresentando o autêntico samba paulista. Mas o bando também abre espaço para outros gêneros, como o cururu, a moda de viola, o jongo e a congada.
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Carolina Soares
A jovem sambista presta um tributo a Clara Nunes neste show, com sucessos como “Conto de Areia” e “As Forças da Natureza”, e músicas menos conhecidas na voz de Clara.
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Cauby Peixoto
O lendário cantor costuma escolher um repertório de músicas clássicas em seus shows, que inclui “Sampa”, de Caetano Veloso, “New York, New York”, de Frank Sinatra, e “Bastidores”, de Chico Buarque.
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Demônios da Garoa
“Samba do Arnesto”, “Tiro ao Álvaro” e “Trem das Onze” estão no repertório do mais tradicional grupo de samba de São Paulo, famoso por suas interpretações das músicas de Adoniran Barbosa.
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Dona Duda Ribeiro e Orquestra HB
Acompanhada por Guga Stroeter e sua HB Orquestra, a sambista apresenta seu disco de estreia, “É Samba! Bereré, Bereré!”, nesta minitemporada. Última semana.
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Divulgação
A sambista Dona Inah faz temporada de shows no bar Ó do Borogodó,na região oeste de SP
A sambista Dona Inah faz temporada de shows no bar Ó do Borogodó, na região oeste de SP

Dona Inah
A veterana sambista está lançando seu segundo álbum, “Olha Quem Chega”, no qual gravou apenas composições de Eduardo Gudin.
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Ensemble So What
A big band apresenta arranjos originais para standards de nomes como Cole Porter, Miles Davis e João Bosco, e presta uma homenagem ao maestro Moacyr Santos.
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Giana Viscardi
Acompanhada de um trio, a cantora mostra composições de seus dois CDs, “4 3 2 1” e “Tinge”, além de releituras para nomes como Joubert de Carvalho, Beatles e Tom Jobim.
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Inimigos do Batente
Retomando a tradição das rodas de samba de raiz, o grupo está à frente de uma autêntica roda de fundo de quintal, usando instrumentos como frigideira, garfo e faca, caixa de fósforos e chocalho de lata de cerveja. Em clima descontraído, recebe convidados para animar a feijoada das tardes de sábado.
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Leci Brandão
A experiente sambista entoa sucessos como “Cidadã Brasileira”, “O Morro não Tem Vez” e “Canteiros”, entre outros clássicos do gênero.
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Paula Lima
“Um grande baile” é o que a cantora promete para esta temporada, que, musicalmente, será marcada pela mistura de ritmos e tendências, com ênfase no samba.
Bar Brahma Aeroclube – Campo de Marte – av. Olavo Fontoura, 650, Santana, região norte, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/2089-1131. 500 lugares. Sex.: 23h. 90 min. Não recomendado para menores de 18 anos. Couv. art.: R$ 40. Cartão de crédito: American Express, Dinners, Mastercard e Visa. Valet (R$ 5).

Pullovers
Dando continuidade à turnê de lançamento de “Tudo que Eu Sempre Sonhei”, seu primeiro álbum com letras em português, a banda paulistana (atualmente um sexteto) inicia temporada às quintas no Bar B (região central).
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Traditional Jazz Band
A tradicional banda convida não iniciados no jazz a apreciar grandes representantes do estilo, como Duke Ellington, Fats Waller e Count Basie.
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Fonte: Folha Online

Masp prorroga exposição “Vik Muniz” para 19 de julho

Posted in Uncategorized on junho 29, 2009 by karolnews

A mostra com obras do artista brasileiro Vik Muniz, em cartaz em São Paulo no Masp (Museu de Arte de São Paulo), foi prorrogada até 19 de julho. Até 21 de junho, 136.449 pessoas já tinham visitado a exposição.

A entrada é gratuita às terças-feiras, das 11h às 18h. Nos demais dias da semana a entrada custa R$ 15 (com desconto de 50% para estudantes).

Com 131 trabalhos realizados entre 1988 e 2008, a exposição traça um amplo panorama da produção do artista plástico e fotógrafo paulistano no período em que já residia em Nova York. Na época, chamava a atenção da crítica internacional com fotografias de obras feitas com materiais pouco utilizados nas artes, inclusive comida.

O Frankenstein feito de caviar, a Medusa desenhada com macarrão e molho vermelho e seu autorretrato feito de confete, entre outros trabalhos, notabilizaram sua obra ao redor do mundo.

Informações sobre eventos gratuitos e populares podem ser consultadas no site Catraca Livre.

Masp 1º subsolo

Av. Paulista, 1.578 – Bela Vista – Centro. Telefone: 3251-5644.
Ingresso: R$ 15 (grátis p / menores de dez, maiores de 60 anos e ter.).

 

Fonte: Folha Online

Morre a atriz Farrah Fawcett, de 62 anos, vítima de câncer

Posted in Uncategorized on junho 26, 2009 by karolnews

Ela estava internada em Los Angeles desde o começo da semana; atriz era famosa pela série ‘As Panteras’.

 

LOS ANGELES – Atriz Farrah Fawcett, que ficou famosa por seu papel na série As Panteras, e que nos últimos três anos lutava contra um câncer, morreu nesta quinta, 25, aos 62 anos de idade, segundo informou o canal de televisão CNN.

Farrah morreu em Santa Mônica, em Los Angeles, onde foi internada na segunda-feira passada vítima de um câncer anal descoberto há três anos e que tinha se espalhado para o fígado. Foi transferida para uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) na manhã desta quinta, por causa do agravamento de seu quadro clínico, segundo divulgaram os jornais de Los Angeles.

 Considerada uma das mulheres mais atraentes de Hollywood nos anos 70, Farrah se casou recentemente com o ator Ryan O’Neal, seu parceiro desde os anos 80. Ela passou os últimos momentos de vida acompanhada de O’Neal e da atriz e modelo Alana Stewart, segundo informou o site TMZ.

 Farrah e O’Neal foram casados em 1979, mas a união terminou nos anos 90. No entanto, eles se reencontraram em um dos momentos mais difíceis na vida da atriz e, segundo confessou O’Neal à ABC, após várias tentativas, Fawcett aceitou se casar novamente.

 O’Neal contou a uma revista que antes de dar entrada no hospital, a atriz passava os dias em casa, a maior parte do tempo na cama, por causa dos efeitos do tratamento contra o câncer.

 Farrah só recebia as visitas de alguns amigos mais íntimos, como Jaclyn Smith e Kate Jackson, suas colegas de elenco na série As Panteras.

 Fawcett e O’Neal tiveram um filho juntos, Redmond, de 24 anos, atualmente em reabilitação por violação da liberdade vigiada em um caso de drogas. Pai e filho foram detidos em 17 de setembro, acusados de posse de drogas.

Fonte: Estadão Online

“Jean Charles” foca na vida de brasileiros em Londres

Posted in Uncategorized with tags , , on junho 26, 2009 by karolnews

O filme “Jean Charles”, que estreia hoje, dia 26, decepciona quem espera um relato acurado dos acontecimentos que levaram ao assassinato do brasileiro Jean Charles de Menezes em 22 de julho de 2005.

Uma ficção baseada em fatos reais, o filme aborda a comunidade brasileira de baixa renda em Londres e é dentro deste contexto aliado a uma neura anti-terrorismo que a morte de Jean Charles ocorre. “Jean Charles” será lançado nos cinemas com 160 cópias, equivalente à estreia de “Budapeste”.

O brasileiro foi assassinado pela polícia britânica ao ser confundido com um terrorista no metrô de Londres dias após a cidade ter sofrido atentados (em 7 de julho de 2005), que deixaram 52 mortos e cerca de 700 feridos. Jean Charles não tinha nenhum envolvimento com grupos terroristas.

“Jean Charles” conta com uma mistura de atores e não-atores privilegiada, pois tem de um lado nomes como Selton Mello e o divertido Luís Miranda e do outro, pessoas como Patricia Armani, prima do verdadeiro Jean Charles.

“É um filme sobre um brasileiro, sobre um cara, sobre muitos caras”, afirma o protagonista Selton Mello. “É um filme sobre a vida dele”, disse ainda o ator.

O diretor, Henrique Goldman, que assina o roteiro ao lado de Marcelo Starobinas, disse que seu objetivo era focar a comunidade brasileira em geral. Ambos são brasileiros radicados no Reino Unido.

“Eu acho que tem brasileiros de todos os tipos. Veja bem, o Maurício é um playboy da Mooca”, afirmou Goldman, em referência a Maurício Varlotta, que empregou Jean Charles por cinco anos e aparece no filme no papel dele mesmo.

“Sempre houve uma tentativa de retratar o mais próximo de como as pessoas falavam na rua. A gente circulou muito pela cena brasileira de Londres, muito restaurante, bar, discoteca Guanabara, salsa, tem todo um bairro, que é chamado de Little Brazil. Muitas coisas dessas pessoas a gente foi incorporando nas expressões”, disse Starobinas.

Segundo os próprios roteiristas, o filme tem um lado documental, que é no momento da morte do brasileiro. Starobinas disse que chegou a ligar para a corregedoria para obter detalhes, pois havia o receio, segundo ele, de que alguma incorreção pudesse até gerar questões jurídicas.

Fonte: Folha Online

Michael Jackson morre aos 50 anos nos EUA; IML afirma parada cardíaca

Posted in Uncategorized on junho 26, 2009 by karolnews

O cantor Michael Jackson, maior astro pop de todos os tempos, morreu nesta quinta-feira (25) aos 50 anos. Segundo o Instituto Médico Legal de Los Angeles, nos Estados Unidos, que confirmou a morte, Jackson sofreu uma parada cardíaca.

informação foi publicada em primeira mão pelo site de celebridades TMZ. Segundo o jornal “Los Angeles Times”, Jackson chegou ao hospital UCLA Medical Center, em Los Angeles, por volta das 16h, no horário de Brasília, e morreu às 17h07.

Brian Oxman, um dos advogados da família Jackson, disse à CNN que foi informado por Randy Jackson, irmão do cantor, que Michael sofreu o colapso em casa.

De acordo com informações agência de notícias Efe, o serviço de emergência de Los Angeles recebeu um telefone da casa do cantor, em Holmby Hills. Paramédicos afirmam que Jackson não respirava no momento do resgate, quando teria sofrido um ataque cardíaco.

Segundo o site do jornal “Daily Mail”, paramédicos foram vistos realizando em Jackson uma manobra conhecida como ressuscitação cardiopulmonar (CPR), assim que o cantor chegou ao hospital.

Segundo o “Los Angeles Times”, a família de Jackson está toda no local. Em frente ao hospital, centenas de pessoas –entre fãs e curiosos– fazem plantão, em busca de informações.

O acesso ao setor de emergência do hospital foi bloqueado durante a tarde pela polícia, e os jornalistas que foram ao local estavam sendo mantidos a distância.

Michael Jackson havia anunciado, em março, sua volta aos palcos no mês de julho com uma série de shows em Londres, uma volta amplamente noticiada, depois de sua reclusão voluntária desde que foi absolvido, em 2005, de uma acusação de abuso sexual a um menor.

Em maio, porém, os organizadores dos espetáculos anunciaram seu adiamento, mas informaram que a decisão nada tinha a ver com a saúde do cantor.

O “Rei do Pop” nos anos 80 viu sua carreira prejudicada por suas extravagâncias em público, sua transformação física e as acusações de abuso sexual.

Jackson nasceu no dia 29 de agosto de 1958 no seio de uma família negra e pobre de Gary (Indiana, norte). Seu pai, mineiro, e sua mãe, empregada de uma loja, tiveram nove filhos.

Fonte: Folha Online

Até que a crise nos separe… ou até que a paciência aguente.

Posted in Uncategorized with tags , on junho 26, 2009 by karolnews

O evento “Festa do Teatro” realizado pela companhia CCR distribuiu (e ainda vai distribuir) vários ingressos para peças em toda a capital paulistana. Entre as centenas de pessoas que se aglomeraram em frente ao Teatro Municipal e Centro Cultural São Paulo, estava eu, jovem estudante de jornalismo (se é que isso vale alguma coisa agora) e amante das artes.

Embora não tenha conseguido o ingresso para as peças que eu realmente gostaria de ver, aceitei o conselho de uma amiga e escolhi um espetáculo aleatoriamente. Resolvi então ver a peça “Até que a crise nos separe” com texto de Rianez Ferreira e direção de Di Carlo Araújo. A peça trata dos conflitos de um casal e toda questão da disputa entre o ego feminino e o masculino (ao menos era isso que dizia a sinopse). Crendo ser uma comédia digna de bom público como a conhecida “Os homens são de marte e é pra lá que eu vou”, desloquei-me na noite de ontem (24.06) até o Teatro Ressurreição próximo ao metrô Jabaquara para conferir a encenação.

Logo nos cinco primeiros minutos de peça, encontrei alguns erros que, de cara, incomodaram o público. A sonorização escolhida, obstruía o diálogo dos atores e a iluminação por vezes chegou a atrapalhar o andar da peça. Crendo ainda que erros como estes sejam perdoáveis, permaneci em meu assento (sem saber que o pior ainda estaria por vir).

O roteiro era pobre. As falas debulhadas com esforço pelos dois atores (Rianez e Di Carlo) eram cheias de piadas esgarçadas e sem nenhum humor novo. A discussão entre os personagens não trouxe surpresa alguma para os que esperavam por um diálogo inteligente que colocasse em pauta as divergências de um casal em crise. O que se viu foi uma tentativa desesperada de provocar risos na platéia desapontada e incrédula. Claramente se podia notar que algumas das falas utilizadas pelos personagens eram de roteiros que lembram o livro “Divã” (que tem Lilia Cabral na versão cinematográfica) e “A comédia da vida privada” popularizada através da Rede Globo.

O pior da noite não foram as piadas sem graça e totalmente previsíveis (sobre a sogra, sobre o comportamento de ambos após o casamento, nem a falta de assunto a ser desenvolvido). O pior foi quando a personagem Cris, avançou sobre a platéia e disparou perguntas sobre a vida sexual dos espectadores. Um casal que estava ao meu lado foi uma das vítimas. Casados há 22 anos, foram surpreendidos com a pergunta “Você ainda chupa seu marido? Como é?”. A senhora ao meu lado ficou pasma e, sem saber o que responder, limitou-se a se contrair na cadeira. E não parou por ai, a falta de falas foi substituída por uma seqüência de palavrões e citações sujas sobre sexo e comportamento.

A classificação indicada no ingresso era de 12 anos.

O choque causado no público não foi nada promissor, com meia hora de espetáculo os comentários eram negativos e ansiosos pelo final da história.

O casal de atores parecia perdido no palco, falas atropeladas e falta de criatividade dispersaram a atenção dos espectadores.

A peça cheia de comentários preconceituosos sobre homossexuais e a vulgarização da mente feminina, levaram a peça a seu naufrágio. O público já cansado e sem vontade alguma de permanecer na casa, lamentavam a cada novo ensaio verbal dos atores.

Sem qualquer explicação, o ator Di Carlo apresentou uma propaganda pessoal sobre a peça poucos minutos antes do final, o que irritou ainda mais os presentes. O final foi tão ruim quanto o começo. A falta de conclusão da história (que já não tinha uma seqüência sedutora) provocou aplausos ocos e sem empolgação. A peça teve seu desfecho perto das 22h.

A Di Carlo Produções Artísticas é formado por um grupo de Minas Gerais e faz uma breve temporada em São Paulo.

 Por : Karoline Pereira

 FAPCOM – Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação.

Serviço:

Teatro Ressureição, Rua dos Jornalistas,123 Fone: (11) 5016 – 1787 Ingresso R$ 40,00.Aceita dinheiro e ou cheque Tempo de duração: 75 minutos. 385 lugares, Acesso para deficiente, ar condicionado, lanchonete. Estacionamento R$ 10,00

Festa do Teatro: 32 mil ingressos de graça!

Posted in Uncategorized with tags , on junho 17, 2009 by karolnews

Tá rolando uma iniciativa batizada de Festa do Teatro que vai distribuir 32 mil ingressos para peças em cartaz em São Paulo entre 19 e 28 de junho… de graça.

Tava olhando a lista das peças… há um monte de coisas em cartaz em São Paulo.

Há desde superproduções populares pró-família importadas dos imperialistas americanos como “A Bela e a Fera” e “A Noviça Rebelde” até uma adaptação de “Dona Flor e Seus 2 Maridos”, do comunista baiano Jorge Amado e outra de “Vidas Secas”, do comunista alagoano, Graciliano Ramos.

De qq modo, provavelmente, é mais interessante aproveitar a oportunidade para conhecer coisas mais novas… algo escrito no século XXI.

Afinal, o objetivo da promoção, de acordo com o release, é “A Festa de Teatro tem por objetivo promover o acesso à diversidade da produção teatral contemporânea.”

Os ingressos estão sendo distribuídos no Teatro Municipal, Centro Cultural São Paulo e postos volantes na Lapa, Vila Formosa e Santo Amaro. Como o local depende da peça, então é melhor ver a lista oficial aqui antes de ir pegar.

O patrocínio é da CCR (Companhia de Concessões Rodoviárias)…

O Grupo CCR é responsável pela administração de 1.571 quilômetros de rodovias da malha concedida nacional, nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná, sob a gestão das concessionárias Ponte, NovaDutra, ViaLagos, RodoNorte, AutoBAn, ViaOeste e a mais recente delas, a Concessionária RodoAnel, responsável pela administração do trecho oeste do Rodoanel Mário Covas. Em 2008 a CCR adquiriu 40% do capital da concessionária Renovias. As rodovias administradas atualmente pela empresa totalizam 345,6 quilômetros de extensão, ligando a cidade de Campinas até o sul de Minas Gerais. O capital acionário da Renovias é detido pela Encalso, que é proprietária de 60% das ações da concessionária.

Além do setor de concessão de rodovias, a companhia busca diversificar seu portfólio. Em novembro de 2006, a CCR assinou, com o governo do Estado de São Paulo, o contrato da primeira PPP do País: a Linha 4 do Metrô de São Paulo, que será operada e mantida pela ViaQuatro, empresa com quatro sócios internacionais e liderada pela companhia. Ligando o centro à zona sul, a linha deverá atender 1 milhão de pessoas.

Ou seja, a grana arrecadada pelos pedágios…

‘Apenas o Fim’ investe na fórmula da simplicidade

Posted in Uncategorized on junho 17, 2009 by karolnews

Um jovem casal em crise e a um passo da separação tem muito o que conversar na comédia dramática “Apenas o Fim”, que estreia quinta-feira em São Paulo e no Rio, depois de uma bem-sucedida passagem pelos Festivais do Rio e a Mostra de São Paulo em 2008 – em ambos, vencendo o prêmio do público.

Apenas o Fim é um filme feito por estudantes de cinema de uma universidade carioca. O baixo orçamento, no entanto, não é obstáculo. Pelo contrário, é o que dá energia para o roteirista e diretor Matheus Souza encontrar soluções criativas. O grande trunfo do longa é saber exatamente onde estão as suas limitações e ir para o lado oposto, investindo em diálogos bem-sacados, humor e no elenco.

Em cena, basicamente, estão apenas Érika Mader e Gregório Duvivier – que já haviam trabalhado juntos em Podecrer! (2007). Eles formam um casal de universitários em crise. Na verdade, ela diz que vai abandoná-lo e sair em busca de algo que a complete, embora ele insista para que ela fique. Antes dessa despedida, o rapaz tem uma hora para tentar a última conversa.

Apenas o Fim é isso, a última conversa desse casalzinho a um passo de deixar de existir. Os dois andam pelo campus da faculdade onde estudam e relembram a relação que tanto os transformou. Entre um diálogo e outro, surgem na tela, em preto e branco, conversas passadas do casal.

Se as comédias de Woody Allen e Domingos Oliveira são uma referência para Apenas o Fim, os primos de primeiro grau do longa, na verdade, são Antes do Amanhecer (1995) Antes do Pôr-do-Sol (2005), ambos de Richard Linklater – nos quais um casal conversa sobre o seu relacionamento e o mundo que os cerca, pelas ruas de Viena e Paris, respectivamente.

Apenas o Fim comunica-se mais facilmente com um público jovem, que terá, em princípio, mais referências para entender uma discussão envolvendo Pokémons, Vovó Mafalda e Super Mario Bros (“Ridículo é controlar uma dupla de encanadores fofinhos”, diz o rapaz provocando a ex-namorada).

Mas, ao falar das dores e alegrias de amar e perder, o enredo acaba extrapolando a barreira da idade e dialogando com todos os públicos. Frases de efeito abundam ao longo de “Apenas o Fim”, mas nenhuma delas soa forçada.

A câmera solta acompanhando os personagens e a luz natural dão uma leveza ao filme, cujo humor serve como disfarce para a profunda melancolia da história – afinal, essa é a crônica de um fim de caso. O único porém está nas trucagens na imagem – como uma TV fora do ar – para anunciar que o passado entra em cena. São artifícios desnecessários que destoam do restante do filme. As cenas podiam muito bem acontecer sem esse recurso.

Fonte: Estadão online